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Sou casado, pai, cristão protestante. Formado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS, em Pouso Alegre, Pós-Graduado em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Administração e Informática - FAI, em Santa Rita do Sapucaí, e Especializado em Políticas Públicas pela UFSC, em Florianópolis.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

E o Brasil chora, de novo...


Após um pouco mais de uma semana sem postar, por conta da entrevista que realizamos com o Prefeito de Cambuí, sobre a enquete realizada em nosso blog, estamos de volta a este meio de comunicação, chocado como qualquer outra pessoa com o ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo no Rio de Janeiro.
Uma espécie de crime e barbárie que estávamos acostumados a assistir comodamente pela TV em outros países agora ocorre em nosso quintal, na cidade maravilhosa, sem muitas explicações, se é que uma possa justificar tal ato insano, mas o certo é que fomos atingidos com um soco na boca do estômago...
Doze crianças, doze vidas, ceifadas no início do caminhar, no início do aprender, que estavam dentro de uma instituição de ensino buscando algo melhor para si e para seus futuros, e hoje já não existem mais, apenas nas memórias daqueles que as conheceram e amaram...
Porém, em meio a toda aquela cena de morte e desespero, algumas vidas foram poupadas. Algumas pessoas sobreviveram de forma milagrosa ao ataque daquele que podemos chamar também comodamente de ‘louco’, ‘maluco’, enquanto outros perderam suas vidas. E a pergunta que fica é: por quê?



 
Por que os tiros que mataram Laryssa, Luiza, Rafael, Samira e outros 8 alunos da escola em Realengo não mataram outra dezena de jovens? A resposta meus amigos é simples e eu venho escrevendo sobre isso desde o tempo em que assinava uma coluna semanal no Jornal Gazeta do Vale: propósito!
Tudo tem um propósito aos olhos do criador. Algumas pessoas chamam de destino... Ah, era dia do fulano, ou chegou a hora do beltrano... Eu penso que Deus em sua imensa sabedoria tem um propósito para a vida de cada criatura, cada ser, inclusive o momento de nossa morte. Não estamos nessa vida por acaso, ou a passeio, mas temos algo para fazer, algo para cumprir. E uma dessas ‘missões’, podemos assim dizer, é não se esquecer daquele que nos criou, daquele que nos deu o dom da vida, daquele que nos amou de tal maneira que enviou seu filho único para padecer em nosso lugar.
Não se enganem, pois novas tragédias virão, até porque a questão da segurança, ou ausência desta, em nosso país é um problema sério, porém é preciso estar pronto para o ‘momento decisivo’, o qual não sabemos quando ou como ocorrerá. A própria Bíblia expõe que determinadas coisas não competem aos homens tentar entender o porquê.
Precisamos aceitar, principalmente nós que somos cristãos, que de alguma forma ou maneira este evento violento ocorrido no Rio de Janeiro está dentro do plano divino de nosso Pai Eterno, existe um propósito até mesmo na morte daquelas crianças nos planos d’Aquele que criou os céus e a terra e tudo que neles há.
Encerro meu texto desta semana atentando especificamente nos pais, mães, avós, irmãos, tios, vizinhos, colegas de escola, amigos daqueles brasileirinhos que se foram de uma maneira tão estúpida, e rogo a Deus que os conforte neste momento tão doloroso. Deus abençoe nosso país e nossa gente.
A gente se fala...

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