Quem sou eu

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Sou casado, pai, cristão protestante. Formado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS, em Pouso Alegre, Pós-Graduado em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Administração e Informática - FAI, em Santa Rita do Sapucaí, e Especializado em Políticas Públicas pela UFSC, em Florianópolis.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A (des)confiança do brasileiro...


Quem acompanhou a imprensa na última semana, deve-se lembrar da divulgação de duas importantes pesquisas realizadas por institutos de credibilidade como no caso do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a respeito da confiança dos brasileiros nos serviços públicos e nas instituições que regem nossa pátria. Pois é meus amigos, e não é que o resultado foi o esperado, ou seja, o pior possível?!
Começando pela justiça, onde de acordo com o estudo, aplicando-se uma escala de 0 a 4, a avaliação da honestidade da Justiça Brasileira teve uma média de 1,17, e a imparcialidade no tratamento dos cidadãos e a rapidez na decisão dos casos tiveram nota de 1,18. E não para por aí... Quando avaliada de maneira geral, a Justiça recebeu a nota final de 4,55, numa escala de 0 a 10.
Quando perguntado sobre sua confiança nas instituições em geral, como forças armadas, igrejas, grandes empresas, imprensa, governo federal e políticos, o resultado da opinião dos brasileiros nos chama mais ainda a atenção.
As forças armadas com 66% de aprovação continuam sendo a representação de instituição mais confiável na opinião da população, seguida de perto pelas igrejas (Católica e evangélicas, apesar de alguns meios de comunicação citarem apenas a igreja católica no resultado final) com 54%, e em seguida as emissoras de TV e as grandes empresas com 44% de confiabilidade do povo tupiniquim.
Nas últimas colocações, estão aqueles que merecem tal lugar, como os partidos políticos com apenas 8%, o congresso nacional com 20% (que é muito até), e o judiciário e as polícias com 33% de confiança do povo brasileiro.
A pergunta que vem a mente é simples: por que um povo pacífico, amistoso e maravilhoso como o nosso coloca sua confiança nas forças armadas? E na igreja? E a resposta é tão simples quanto à questão levantada. Vivemos tempos de guerra... Sim, é isso mesmo que você leu, guerra! Guerra civil, não declarada, mascarada por parte da imprensa e por parte das instituições que deveriam combatê-la e nos proporcionar segurança, paz, tranquilidade, mas que na verdade nada ou pouco fazem. Há algum tempo nossas cidades mais violentas tem índices de morte por assassinatos acima das regiões do planeta onde existem conflitos armados como Iraque ou Afeganistão.
Pergunte a maioria das pessoas que sofreram algum tipo de violência, se elas não apreciariam o trabalho dos soldados, que ficam a aprender ordem unida e treinar nos quartéis, que os mesmos atuassem no auxílio no combate ao crime? Pergunte aos cariocas que estão vivendo aquele inferno se não gostariam de ver o exército nas ruas para que possam levar suas crianças para escolas em segurança, ou então seguir para o trabalho sem medo de ter seu veículo roubado ou queimado? Ou então a questão de um patrulhamento mais ostensivo em nossas fronteiras, que foi tema de debate presidencial recentemente, e que evitaria a entrada de drogas e armas que alimentam o crime e esta ‘guerra’ que vivemos.
A crescente procura pelas igrejas e o alto índice de confiança nas mesmas também se dá por conta da insegurança. O sujeito busca na fé em Deus aquilo que ele não tem no seu dia-a-dia. Claro que além do fator insegurança, existe também a questão do senso do divino, que todo ser humano tem dentro de si, e que o leva a buscar este contato com o Deus criador, ou o ser superior para alguns.
E a falta de confiança nos políticos e partidos? Essa eu não preciso nem falar. Só pra resumir, tivemos uma eleição há menos de um mês atrás em que jogadores de futebol, palhaços, garotas de programa, e outras figuras afins foram candidatos, e o pior, alguns eleitos, como o palhaço analfabeto com mais de 1 milhão de votos... E tem mais, votamos para presidente numa escolha do menos pior... O líder de nossa nação sendo escolhido entre dois candidatos fracos e sem carisma, forjados por seus partidos. E eu pensando que só acontecia isso na política local. Engano...
Em contraponto a tudo isso, somente o resultado da outra pesquisa revelada na mesma semana que aponta o povo brasileiro como o 2º povo mais otimista do planeta. Apesar de toda a realidade que enfrentamos, corrupção, violência, violação dos direitos, saúde e educação precárias, apesar de todos os fatores negativos, nosso povo continua acreditando... Perdemos nesse otimismo apenas para a China e seu crescimento fortalecido nos últimos anos. 
Em tempos difíceis, tempos incertos, nossa segurança está sem dúvida nenhuma Naquele que nos fortalece e nos dá condição de viver com tudo isso, apesar disso tudo... Que Deus guarde nossa nação, nosso povo, tão alegre e otimista, mas também tão sofrido e renegado. E que as instituições que existem para cumprir papéis de gerir os recursos e prestar serviços públicos aceitáveis, o façam. A começar em nossa cidade Cambuí. A gente se fala...


terça-feira, 16 de novembro de 2010

O bom velhinho...


Não pessoal, eu não enlouqueci. O Natal não chegou o ano novo ainda está longe, mas a razão do título de nosso texto semanal é bem outro. A inspiração veio de uma ilustração feita por um pastor em uma pregação realizada num culto no qual participei junto com minha família.
 Ao se referir ao modo como muitos vêem a figura de Deus, o pastor lembrou-se daquelas “charges” que povoam jornais e revistas em que nosso Pai Eterno é representado pela figura de “um bom velhinho”, de barba, vestido em seu manto sagrado, cajado ou bengala ou coisa que o valha na mão, ali olhando com uma aparência cansada, envelhecido e de certa forma caquético.
Fala sério, este é o Deus que você acredita que existe? Este é o Deus a quem você cultua e credita tudo que há sobre a terra? Pois é a partir daí que quero dar o ponta pé inicial do nosso “papo virtual”. Sabemos que Deus tudo sabe, tudo vê, tudo conhece, é onipresente, onisciente, e toda esta gama de adjetivos não combina com a imagem do “bom velhinho” das charges e cartoons.
Para quem vive um relacionamento pleno com Deus, maduro e consciente, sabe que a vida não é nem nunca será um mar de rosas. Recebemos bênçãos que muitas vezes não merecemos e também sofremos com dificuldades que Ele em sua perfeita sabedoria permite que passemos, muitas vezes para que cresçamos e venhamos a sair da “crise” mais fortes, mais bem preparados, ou quem sabe até santificados pela atuação divina em nossa adversidade. E com tudo isto eu te pergunto: este Deus pode ser comparado ao bom velhinho das charges?
Prefiro acreditar que Deus está mais para a figura de um executivo, um empresário bem sucedido. Engravatado, bela ‘beca’, bonito, garboso, com sua pasta cheia de documentos, e que tem a noção exata de tudo aquilo que tem que fazer e que chega ao seu ‘escritório’ todos os dias e verifica que a agenda de trabalho é grande e árdua, mas que ama o seu “santo trabalho” e sabe que a recompensa pelo seu esforço também é tremenda.
Deus é o executivo, que não de uma maneira capitalista, se esforça para ter sucesso em seus projetos e fazer sua “empresa” alcançar altos índices de lucrabilidade. Mas diferentemente do que se vê por aí no mundo, para Ele o que vale não é a quantidade do lucro, mas a qualidade deste. E você, assim como eu, somos o alvo de Seu maravilhoso e único amor. Se todos os dias Nosso Pai Eterno conseguir alcançar a vida de um ser humano, para Ele isto é motivo de comemoração e de festa. E mesmo quando algo de ruim acontece a uma ovelha sua, ou melhor, um de seus “negócios” não dá tão certo quanto estava nos planos, Ele não desiste de “aplicar” estes valores, desacreditados, humilhados. Através da figura do filho, Jesus Cristo, Ele se faz homem, e parte em busca desesperada para resgatar esta vida, porque seu valor para Ele é mais do que a cotação da bolsa ou do dólar. 
Em 2011, meu desejo é que você tenha sucesso na vida pessoal, familiar, profissional, e que principalmente possa ser alcançado por este Deus que te ama tanto e quer trazer todos para trabalhar em sua “empresa”, tendo um relacionamento diário, contínuo, consciente e de muito sucesso para você e sua família. Sabemos que lutas virão e desafios também, mas quando o céu ficar cinzento e a tormenta se aproximar, Ele não te enviará para a batalha sozinho, mas te acompanhará em cada momento dissabor. A gente se fala...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Casamento x Divórcio...


Conversando com alguns colegas esta semana e veio a mesa o assunto divórcio e separação, até por conta da situação de um deles, e comentei sobre uma pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, em 35 países, e que aponta para o Brasil como o país que melhor aceita o divórcio no mundo.
Para que vocês tenham uma idéia, 85% dos entrevistados pelos pesquisadores em nosso país disseram que se o casamento está mal, a solução é a separação mesmo. Apenas 12% dos entrevistados disseram que são a favor de se manter o casamento mesmo em situação de grave crise. Com esta belíssima colocação no ranking dos descasados, nosso ‘Brasil brasileiro’ vem seguido de Espanha, Portugal, Áustria e Chile.
No entanto para surpresa dos pesquisadores, o país que apresentou menor índice de apoio ao divórcio foi o Japão, onde apenas 30% dos entrevistados pelo pesquisador e Professor de Sociologia Diego Becerril apóiam o rompimento do relacionamento em caso de grave crise no matrimônio. Outros países como Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia também apresentaram um baixo índice de aprovação à idéia do divórcio como ‘solução’ para os problemas maritais.
 E a pergunta que me vem a mente é simples: por quê? Por que tantos casais em litígio, tantos relacionamentos rompidos e corrompidos, tantos lares desfeitos? A resposta também não é difícil. Porque a nossa sociedade e seus elementos estão falidos...
Estado, Igreja, Família e Escola estão todos falidos em nosso país, mas há quem acredite que tudo está perfeito, que ‘nunca antes na história deste país, as coisas correram tão bem’.
A crise moral e ética pela qual nosso país passa não deixaria impune a base de qualquer sociedade, isto é, a família. Nós cristãos só podemos lamentar e dizer que precisamos tomar muito cuidado, pois as situações que envolvem divórcios, não acontecem apenas com pessoas que não conhecem a Deus, mas com muitos que conhecem e servem a Deus.
A Bíblia mostra que Deus não queria ver o ser humano sozinho, o homem no caso, e por isso, preparou uma companheira para viver ao seu lado, e disse que os dois seriam uma só carne (Gn 2.24). Com base nestes versículos, e em outros que falam sobre casamento, podemos entender que Deus não aceita o divórcio como atitude correta, com exceção no caso de adultério.
Mas hoje em dia, as pessoas estão se divorciando por qualquer razão. Tomei conhecimento de um caso em que a pessoa se separou de sua mulher, somente porque começou a receber um salário melhor, e por isso achou que deveria viver a sua vida de outra forma, ou seja, aproveitar a vida com uma mulher mais jovem e mais atraente, e de preferência, sem filhos. O pior de tudo nesse caso, é que a pessoa era membro de igreja, e conhece a palavra de Deus.
As pessoas se esquecem dos votos que um dia fizeram no altar, durante a cerimônia, e se esquecem que é na saúde E na doença, na tristeza E na alegria, na pobreza E na riqueza, em todos os momentos de nossas vidas. O casamento é feito para a vida toda, ele não é um contrato que quando eu não quero mais, quebro quando quiser e da maneira que quiser, e pago a multa. O casamento é uma aliança, um voto de união e amor, que nunca deve ser quebrado ou violado. 
Sugiro que nós invistamos mais tempo e mais empenho em nossos relacionamentos, em nossos casamentos, que amemos mais nossas esposas e maridos, tentando entender o outro, e não apenas buscando realizar nossos desejos através do outro. Que Deus abençoe as famílias e os casamentos. A gente se fala...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Você é empreendedor?


Você já deve ter percebido que de tempos em tempos, algum tema fica demasiadamente em voga na mídia. Hoje quando assistimos os telejornais, lemos revistas, acessamos alguns sites, muito se fala sobre o empreendedorismo, ou valoriza-se a figura do ‘empreendedor’. É prêmio empreendedor pra lá, troféu mulher empreendedora pra cá... Mas a pergunta que fica é: você sabe o que é ser empreendedor?
Se buscarmos o conceito oriundo da definição, empreendedor é todo aquele que produz novas idéias através da união entre a criatividade e a imaginação. Alguns teóricos inclusive defendem a idéia de que uma pessoa empreendedora é aquela motivada pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.
Através da auto-avaliação, da autocrítica e do autocontrole, o empreendedor busca primeiramente seu autodesenvolvimento, para depois aplicar isso em seus projetos. Para se tornar uma pessoa empreendedora e de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar idéias e ações, liderar pessoas no plano horizontal e possuir conhecimento técnico.
Muitos se enganam quando pensam que a idéia do empreendedorismo se resume aos empresários que dirigem grandes negócios. Podemos aplicar as lições do empreendedorismo em várias outras áreas da vida. Podemos aplicar na política, nos estudos, na vida amorosa e nos relacionamentos a dois, no convívio familiar e até mesmo na nossa vida cristã.
Precisamos sim de pessoas que dirijam os destinos de nossas cidades, nossos estados e nossa nação que façam a diferença, que sejam criativos. A crise incomoda a todos, a falta de dinheiro para investir em áreas especificas não é exclusividade desta ou daquela cidade, porém aquele que possui o espírito empreendedor sobrepõe estas dificuldades e com planejamento dinamismo e coragem investe e realiza ações que fazem com que as pessoas possam pelo menos sonhar com um futuro melhor.
E em nossos relacionamentos amorosos? As dificuldades que os casais passam no mundo atual também não são exceções, mas quase sempre regras. Porém com criatividade e imaginação há sempre como se amar a mesma mulher ou o mesmo homem de maneiras diferentes, sem perder o sentido do ‘primeiro amor’, não deixando que a vida se torne uma rotina.
Sejamos empreendedores também nas nossas amizades. Não esperemos apenas aquilo que podemos ganhar com nossos amigos e companheiros, mas devemos investir nestes relacionamentos. Não sejamos amigos apenas para aniversários e velórios, mas amigos prontos para ajudar a qualquer hora e em qualquer situação, afinal de contas somos seres sociais e sozinhos não representamos muita coisa. 
E por fim, e não menos importante, seja empreendedor no seu relacionamento com Deus. Mude a maneira de ver este Deus que tanto te ama e te quer tão bem. Invista na fé, leia a Bíblia, louve a Deus pelas vitórias, pelas dificuldades, cante, ore, reze, de joelho, sentado, deitado, mas tenha tempo com Deus no seu dia-a-dia. Ouço tantas pessoas dizerem que “...minha vida é tão corrida, não tenho tempo...”. Tempo a gente arruma, a gente faz, a gente cria. Com criatividade, imaginação e conhecimento, ou seja, com atitude empreendedora, nossa vida e tudo que a cerca pode ser mais útil em nossa rápida passagem terrena. A gente se fala...