Quem sou eu

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Sou casado, pai, cristão protestante. Formado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS, em Pouso Alegre, Pós-Graduado em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Administração e Informática - FAI, em Santa Rita do Sapucaí, e Especializado em Políticas Públicas pela UFSC, em Florianópolis.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tome uma atitude...


Como todo artigo que escrevo, e esse não é diferente, sempre me baseio em algo que tenha mexido comigo, que tenha me despertado para algum tema que possa interessar aos amigos leitores.
Recordando-me de uma pregação que assisti de um Pastor da IPB, lembro de que o mesmo explanou sobre uma passagem da Bíblia (Marcos 10: 46-52), em que Jesus passa pela cidade de Jericó, e ao sair da mesma tem um encontro com um homem chamado Bartimeu, que era deficiente visual e excluído social, que ficava sentado à beira do caminho pedindo e vivendo de esmolas, mas ao ouvir falar do Messias e de sua passagem por aquele local, se levanta e “toma uma atitude”...
Neste insight, me veio à mente o tema de nosso papo semanal aqui no Blog: TOMAR UMA ATITUDE. Mais importante do que a cura que Jesus realizou na vida daquele homem, no meu ponto de vista, é o porquê da realização da mesma.
Como muitos de nós, Bartimeu era uma pessoa com limitações físicas, deixado a margem da sociedade e cujos problemas pareciam intransponíveis. Ao ouvir falar de Jesus e de seus feitos, e que o mesmo iria passar próximo do local onde se encontrava, ele tinha duas opções: ficar ali, coitadinho, humilde, cheio de vergonha e de seus problemas e angústias e esperar que “um milagre caísse do céu”, ou então sacar fora sua capa, se levantar, sair de sua “zona de conforto” e bradar aos quatro cantos “...Jesus, Jesus, tem compaixão de mim..., ...que eu torne a ver...”.
E quanto mais as pessoas tentavam fazer com que Bartimeu se calasse e voltasse para seu cantinho, tentando calar seu grito de liberdade, seu grito de excluído, mais aquele homem gritava e suplicava a atenção do Messias. E Jesus parou, e foi ter com ele, e realizou seu desejo de fé: voltar a ver. A fé, a persistência e a atitude de Bartimeu comoveram Nosso Senhor.
Nas nossas vidas não é diferente. Temos nossas limitações e problemas para resolver. E como aquele homem, também temos nossas opções: ficar em casa amargurados reclamando de tudo e de todos na vida, ou levantar, sacudir a poeira tomar uma atitude e conquistar nossos ideais.
É cômodo sentar e criticar a esposa, o marido, o filho, o pai, a mãe, o emprego, o patrão, o Prefeito, a “Dilma”, e não fazer a nossa parte para que nossos sonhos se realizem. E lembrem-se: nada cai no nosso colo a toa. Mesmo as bênçãos que Deus nos concede mediante a Sua graça, concede também porque demonstramos fé Nele e em seu poder. 
O meu desejo é que você tenha uma semana de muita paz, muito sucesso e que todos nós possamos sair de nossas zonas de conforto, tomar atitudes e atingir nossos objetivos, a gente se fala...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Por que Senhor?

Mais uma semana, tragédias aqui e acolá, motoristas bêbados atropelando e ceifando vidas cheias de futuro, um terremoto aqui, uma inundação ali, a natureza dando sinais de que vai continuar a responder ‘em alto e bom som’ aquilo que o homem vem fazendo já há algum tempo, mas o que me leva a escrever o texto para o nosso blog esta semana e compartilhar algo com o coração dos amigos não são os desastres naturais ou tragédias noticiadas na mídia, e sim algo que perturba algumas pessoas: a prosperidade dos ‘indignos’. As pessoas que levam uma vida regrada, que cumprem seus deveres, e que tem uma vida condizente com o que Jesus pregou, muitas vezes se perguntam “Por quê?”.
Por que pessoas que levam a vida ‘na galega’, que pensam e agem como se tivessem vindo a passeio ao mundo, cometendo crimes, sem compromisso e sem responsabilidade, podem ter sucesso? Por que elas possuem bens, atingem objetivos que muitos que levam uma vida organizada e regrada nem sonham talvez em conseguir?
Para ‘tentar’ entender é preciso compreender um conceito chamado de ‘graça comum’, ou seja, algo que todos nós recebemos de nosso Pai Eterno meramente por seu amor a nós. A graça comum nada mais é do que a graça de Deus para toda a humanidade. Ela é comum porque se estende a todo e qualquer ser humano, sem distinção. Ela é graça porque é concedida por Deus em Sua sabedoria e soberania, e distingue-se da graça especial ou graça salvadora, que é aquilo que Deus concede para aqueles que vivem uma vida digna e tem um relacionamento de verdade com Ele.
A própria Bíblia nos diz, e eu já me calcei deste argumento em outro ‘papo semanal’ nosso aqui no Gazeta, que muitas coisas não são para que o ser humano entenda, e que estas coisas só dizem a respeito a Deus, e sua maneira de conduzir a criação. Todos somos criaturas de Deus, criados com amor pelo Pai, criados conforme sua imagem e semelhança, porém com o atributo do livre arbítrio.
Deus ama tanto a sua criação, nós seres humanos, que concede a graça comum, vida, saúde, família, emprego, alimento, ..., para todos, sem as desigualdades que o mundo sim nos impõe. Por isso vemos tantas pessoas sem caráter e sem dignidade prosperando. É duro, é real, mas é verdade.
Políticos que colocam dinheiro nas meias, nas cuecas, nos panetones. Líderes religiosos que desviam dinheiro dos fiéis para seu próprio contento e regalo. Empresários que fraudam documentos e que sonegam impostos. Estudantes que compram a vaga nas faculdades. E quantos não são os exemplos que nós temos de pessoas que agem de forma incorreta em sua vida pessoal ou profissional, e ainda sim são considerados ‘bem de vida’, de sucesso, com vitórias para contar.
Sim, assim como eu e você, que pagamos nossos impostos, que temos Deus como norte para nossas vidas, estas pessoas recebem a graça comum, mas eu pergunto: e amanhã? Como vai ser? Uma doença? Uma crise financeira? Um ente querido que parte para a eternidade? Sabemos o dia de manhã? Não.
Quando chegar o momento de compartilhar com Deus a ‘picanha do churrasco’, ou seja, a Sua graça especial, através da salvação e do livramento, humildemente penso que estas pessoas, se não ‘consertarem’ seus caminhos e seus passos, não vão provar do verdadeiro amor de Deus. Um dia Ele enviou Seu filho para que morresse naquela cruz por nós, por nossas falhas, para que todo aquele que entenda o significado deste ato e tenha um relacionamento com este Deus único, tenha vida, e vida em abundância. E isto é o que realmente importa. Ninguém disse, nem o próprio Deus através da Bíblia, que nossas vidas iriam ser um ‘mar de rosas’, sem dificuldades, sem tristezas. Alguns vivem melhores momentos do que outros. Outros sorriem mais do que alguns, mas vale a pena olhar para frente, pois com Deus na minha vida, o melhor sempre ainda está por vir. 
Ótima semana a todos, peça a Deus entendimento e não tenha inveja de seu semelhante. Como diz o dito popular, A INVEJA MATA. A gente se fala...