Quem sou eu

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Sou casado, pai, cristão protestante. Formado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS, em Pouso Alegre, Pós-Graduado em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Administração e Informática - FAI, em Santa Rita do Sapucaí, e Especializado em Políticas Públicas pela UFSC, em Florianópolis.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Consumismo...

Esta semana eu escutei uma frase numa roda com os amigos: “...eu não quero ser o homem mais rico do cemitério, por isso no Natal eu compro tudo e faço tudo que tenho vontade...”, e não posso negar que este comentário me levou a pensar em nosso bate papo semanal.
Todos nós temos necessidades, materiais ou não, e temos também desejos, sonhos, alguns de consumo, e não vejo isso como algo ruim ou negativo.
Pelo contrário, quem não sonha, não aspira algo, não está “vivo”. O problema é que vivemos em um tempo onde o consumismo e a volúpia de se comprar, gastar, mostrar poder aquisitivo e ostentar muitas vezes uma falsa realidade, levam as pessoas a uma busca incessante por objetos novos sem que haja necessidade destes em seu dia-a-dia.
A mentalidade de que quanto mais se consome mais garantias temos de que nossa vida vai bem, uma sensação enganosa de prestígio e valorização, é consequência desta época em que as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são. O consumismo é fortemente induzido nas nossas “caras” quando assistimos um programa de televisão, quando ouvimos nossa rádio preferida ou pegamos uma revista para ler, quando andamos pelos corredores de um shopping ou mesmo pelas ruas de comércio de nossas cidades.
É bom que se diga que eu não sou contra a propaganda e o marketing, longe disso, afinal de contas a propaganda é a alma do negócio. O que me incomoda é que muitas vezes ela induz as pessoas a entrar nesse mundo de aparências e fantasia. Mesmo aquelas com bom poder aquisitivo e que não sacrificam suas vidas para ir às compras, acabam sendo inseridas neste contexto. Quantas pessoas não estão endividadas e com seu nome sujo por conta deste consumismo “selvagem”?
Estamos ainda em janeiro, distantes do próximo Natal, porém várias datas 'comerciais' teremos como dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, dia dos namorados, dia disso, dia daquilo... Mas e a essência? Onde está? Onde fica? Para que tenhamos um ano de 2012 com muitas realizações, com muito sucesso é preciso ter o carro último tipo?? Ou o equipamento de informática da moda?? Ou o tênis do "BBB"?? Se nada disso for possível o ano foi magro?? Volto a “tocar na mesma tecla” amigo leitor do Blog Papo Virtual, é preciso voltar à essência, ao primeiro amor, o amor de Deus para conosco...
Meu desejo é que você tenha uma ótima semana, e que mais do que ter, estejamos mais preocupados em ser. Ser bons filhos, bons pais, bons cidadãos, bons profissionais, bons cristãos, e reforçar nosso relacionamento com nosso Deus e Criador. Um ano de 2012 abençoado a todos os leitores de nosso blog. A gente se fala...