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Sou casado, pai, cristão protestante. Formado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS, em Pouso Alegre, Pós-Graduado em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Administração e Informática - FAI, em Santa Rita do Sapucaí, e Especializado em Políticas Públicas pela UFSC, em Florianópolis.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Enfim, pode soltar o grito preso na garganta, o Gigante voltou...

Sem dúvida nenhuma, ontem, 08 de junho de 2011, foi uma noite especial. Há oito anos a torcida do Clube de Regatas Vasco da Gama aguardava o momento da redenção. O momento de exorcizar medos, demônios e ‘bichos-papões’ criados por seguidas decepções em finais de campeonato, sufoco financeiro por conta da disputa com ‘poderosa’ rede de televisão, e ainda por cima o descenso em 2008 para a segundona.

Tudo começou na tarde de 30 de dezembro de 2000, dia em que deveria ter acontecido a final e o título de campeão brasileiro de futebol daquele ano em pleno estádio de São Januário. Deveria, é isso mesmo, mas não foi bem assim. Além do erro de estratégia de levar a partida final para o nosso caldeirão, Eurico Miranda, então Vice-Presidente do Vasco, tropeçou nas próprias pernas em muitas outras atitudes. A partida chegou a ter início, mas depois da saída de Romário, sentindo a “costumeira” lesão na coxa, a confusão tomou conta e a torcida dividida em seu amor e ódio pelos maiores artilheiros da fase moderna do clube, os próprios Romário e Edmundo, resolveram se degladiar até que parte do alambrado do estádio veio abaixo e as pessoas se machucaram, como todos devem se lembrar.
Eurico, no auge de sua arrogância, ainda tinha esperanças de que aquela partida pudesse ser reiniciada. Mas não, a história do Vasco começava a ser manchada naquela data. Novo jogo foi marcado, ok, o Vasco venceu, e fácil, o São Caetano em pleno Maracanã desta vez, sagrando-se Campeão Brasileiro pela quarta vez. E qual não foi a surpresa de todos quando o Vasco entrou em campo para esta partida final trajando nosso manto sagrado com o logotipo do SBT, o canal do 'Sr. Abravanel', pra cutucar a ‘concorrente’... Aquilo significava guerra para a emissora ‘plim plim’, e o estrago estava feito. A emissora, que desde o dia da partida em São Januário já vinha levando “a ferro e fogo” os acontecimentos ocorridos no campo de jogo, tomou o dirigente Vascaíno como inimigo público número 1, com direito a programa jornalístico especial com fatos ligados a Eurico e sua administração a frente da equipe do Gigante da Colina. O que se viu dali pra frente foi uma perseguição à Eurico Miranda e seus “companheiros”, e de certo modo uma perseguição e uma tentativa de destruir a instituição Vasco da Gama e sua torcida.
Hoje, muitos da imprensa que nos parabenizam pela conquista da Copa do Brasil, são os mesmos que até outro dia torciam contra e fizeram de tudo com seus comentários tendenciosos para que com o fracasso da equipe em campo, pudessem atingir a vida política e a pessoa de Eurico, e sua força dentro do clube.

Na tarde de domingo, 07 de dezembro de 2008, o ano de 2000 terminou, e da pior maneira possível. Finalmente aqueles que administraram mal o Vasco conseguiram derrubar o clube, e nisso eu não eximo a culpa nem do atual Presidente Dinamite. Aqueles que moveram montanhas para destruir o clube que em sua história provou ser um dos mais populares e democráticos, lutando contra o preconceito racial, entre outras questões, conseguiram seu objetivo, e a torcida vascaína engoliu a seco, triste, moída por dentro o resultado que ninguém acreditava que pudesse acontecer, o rebaixamento para a segunda divisão.

Mas o rebaixamento não foi o final do mundo. Como diz o poeta, a gente cresce sendo ensinado que o maior dos sentimentos é o amor e que ele tudo supera. Tenho a certeza que os mais velhos não diziam isso em vão. Tive a certeza de que esse sentimento chamado amor é o que sinto pelo Vasco e que ele nunca será abalado. O sentimento não pára, nunca parou, nem nunca vai parar, pois todo Vascaíno, tem amor infinito, cantarei de coração, Vasco da Gama! Comemora torcida do “Gigante da Colina”, comemora a volta por cima, contra tudo e contra todos. Campeão da Copa do Brasil 2011, e no sábado tem a chegada de um ídolo: Juninho Pernambucano. O trem bala da colina almeja novas estações... Próxima parada: Buenos Aires, Montevideo, Lima, Guadalajara, entre outras. Libertadores 2012, aí vamos nós. A gente se fala...

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