Estamos em pleno outono, porém com dias de quase inverno, mesclados com dias de quase verão, com a natureza e o clima cada vez mais alterados pelas mudanças causadas pelas péssimas escolhas do ser humano. E ainda assim, o assunto em voga com reuniões de governantes, cientistas, e curiosos ultimamente é a questão da sustentabilidade.
Mas o conceito de sustentabilidade ainda não é uma
coisa clara para todos. Nós podemos definir sustentabilidade
como sobrevivência,
ou melhor, a perenidade dos empreendimentos humanos e de nosso planeta. O
desenvolvimento sustentável implica em planejamento e execução de ações, por
parte de governos e empresas, sejam estas locais, regionais, nacionais ou a
nível mundial. Ou seja, se somarmos o mercado globalizado com a sociedade moderna
e mais os recursos ambientais bem protegidos e cuidados temos uma boa
governança.
E novamente pergunto, o que
isso tem a ver conosco? Tem uma relação importante sim, porque viveremos durante os próximos meses um
período de escolha de nomes que administrarão nossas cidades e que nos
representarão no legislativo nos próximos anos, e é preciso saber, conhecer um
pouco mais de nossos candidatos, suas propostas, suas idéias quanto aos
principais temas como emprego, saúde, educação, agricultura, mas também na
questão da sustentabilidade, para escolher aquele em quem votar de maneira
consciente.
É necessário que nosso candidato tenha uma idéia
muito clara quanto à questão da sustentabilidade, e que em seu plano de
governo, no caso dos candidatos a Prefeito, e em suas propostas de atuação, no
caso dos candidatos a Vereador, exista algo de concreto.
Nosso planeta vem pedindo socorro há algum tempo.
Tsunamis, furacões, chuvas em demasia em uma região e secas e estiagem em outras
são provas disso. E o “recomeço” em busca de um mundo melhor, mais
“sustentável”, mais equilibrado, começa aqui em nossa cidade, em nosso bairro,
em nossas casas. É preciso fazer a nossa parte. E não falo apenas atitudes de “ambientalistas
de final de semana”, ou de discurso, mas atitudes conscientes.
A separação do lixo, a famosa “coleta seletiva”, o
plantio de arvores por parte de empresas que necessitam de madeira em seu
processo produtivo ou que de alguma forma “expelem” algum tipo dejeto após este,
a recuperação e proteção de nascentes por parte do governo com apoio da
iniciativa privada, o trabalho de conscientização ao lado do homem do campo
quanto à questão do uso de agrotóxicos, a proteção das matas ciliares, o
diagnóstico das espécies animais e vegetais da região e ações para sua
proteção, são medidas necessárias e que nós, população mais governo mais
empresários podemos realizar em busca da “sustentabilidade”.
Na hora de avaliar seu candidato, pense nisso...
Podemos morar numa cidade que tenha muitas empresas, emprego e renda em
crescimento, mas ao mesmo tempo sem planejamento e muitos problemas sociais e
nenhum projeto para o meio ambiente, ou em uma cidade próspera, com um
crescimento progressivo e planejado, com uma sociedade mais justa, respeitando e
protegendo a natureza e o que ela nos dá. A escolha é sua...
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